Thursday, January 27, 2011

Corpus Lab Laboratório de Dança Contemporânea - Lx

Workshop








Corpus Lab - Laboratórios de Dança contemporânea Lx



Formadora: Vânia Gala

Corpus Lab pretende contribuir para o desenvolvimento dos conhecimentos técnicos na área da dança contemporânea de uma forma regular. Será um treino semanal para todos aqueles que se interessam pelas artes do corpo.

[Técnica Release]

Começando no solo e partindo progressivamente para movimento amplo no espaço. A ideia central da aula é a conexão do bailarino com o solo e desenvolver a capacidade de direccionar energia conscientemente pelas diferentes articulações e membros do corpo, aumentando assim a capacidade e alcance do movimento no espaço. Trabalharemos e daremos especial atenção ao ir e sair para o solo de uma maneira fácil e ágil; e daqui encontrar suporte para movimento na vertical. Através de movimentos padronizados trabalharemos diferentes aspectos: a oposição no corpo, mudança de peso e ainda a conexão entre extremidades e centro do corpo. Mais tarde, investigaremos através de sequências de movimento, formas mais complexas de movimentação, envolvendo: quedas, espirais, posições invertidas, formas de movimentação acrobáticas e movimento amplo vertical pelo espaço. Estudaremos a suspensão do corpo na vertical, saltos, construindo capacidade de explosividade e tónus que permitam essa suspensão. Desenvolveremos a retenção (memória) de movimento através de sequências e frases que serão repetidas ao longo destas sessões. As aulas serão leccionadas em português ou inglês.

 
Formadora Vania Gala
Vânia Gala é angolano-portuguesa. Completa a sua licenciatura em dança em 1999 na E.D.D.C. (European Dance Development Center) - Arnhem. Colabora como intérprete com os Les ballets C. de La B. - Koen Augustijnen e Christine De Smedt, Constanza Macras, Nationale Scene - Bergen, Morten Traavik, Kompani B.Valiente, entre outros. Automatic Id (AID) trabalho da sua autoria foi apresentado em Portugal, Noruega, Alemanha, Federação Russa, Reino Unido, Angola e Irlanda e foi premiado com "Best Female Performance Award" no Dublin Fringe Festival. O mesmo trabalho foi apresentado no The Place Theater e na Trienal de Luanda, Angola. Em 2007 apresenta performance no Pavilhão Africano na Bienal de Veneza e em 2008 estrearia MiamiLuanda, em coprodução com o Teatro Académico Gil Vicente. MiamiLuanda apresentou-se na Plataforma Portuguesa de Artes Performativas no Espaço do Tempo. 8º10’30” o seu último trabalho foi apresentado no Teatro Académico Gil Vicente e Centro Cultural de Belém. Desde 2000 que ensina regularmente dança a profissionais, nomeadamente, Prof i – Tanzer
training Tanzfabrik, k77 Studios ambos em Berlim, Companhia de Dança de Almada, Gratis D. Trening GDT – Bergen e Oslo, Nairobi Goethe Institute. Em 2006 inicia o projecto de formação Semana(d)ança em colaboração com o Teatro Académico de Gil Vicente. Já em 2009 o projecto de formação amplia-se e renova-se com o Corpus lab.

Laboratório
Dias 1, 8, 15 e 22 Fevereiro 11'
20:00-21:30 Aula Técnica Contemporânea

Preçário
Cada laboratório, constituído por quatro sessões, tem o preço de 35,00€

 
Informações:
Gala-me
Telf: 00351 912165226
Email Gala-me@hotmail.co.uk
Sitio www.vaniagalablogspot.com
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Local
Fábrica Braço de Prata
Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1,
Lisboa (em frente aos Correios do Poço do Bispo)
Autocarro 28

Organização
Gala-me

Tuesday, January 04, 2011

POSSIBLE ROUTES

Until now my work has been focused on finding an intricate connection between conceptually scenographic sceneries which are at times surreal (or perhaps I should say hyper-real?) that include apparent antagonic directions items and movement that is specifically studied and investigated for the themes of each creation.

My main focus at the moment is on dramaturgy, the link between all these stage elements but also on new forms of collaborating between scenographer and choreographer.

Most of my works follow a process where the visual aspect of a space is directly related to the theme and is the first to appear in the creation. There fore many times the conceptualization of a scenography follows a very intricate collaboration between choreographer and scenographer.
My interest in the visual arts has been long and in most of the pieces there is a long established process of investigation which includes writing, collecting photographic elements connected with the theme, collecting various materials in the form of newspaper texts, philosophy texts (by ex. Zilavij Zizek, Braudillard), or simply something observed in a shop or in everyday life.

For example the element on the Miamiluanda’s floor is the pattern used for an election campaign of one African president and the one on the doors, a pattern given to me by a loved one on a family visit to Angola; the digital element displays searches of people on the net and is the result of my many hours on the net and talking to people, the garbage head person is the result of seeing so much “garbage on people’s heads” but as well the result of my hunting collaboration for "housewives’ useless items" in shops with scenographer Sissel Romme.

In the more recent 8º10’30” the monster displayed on stage is the result of memories of a specific place; air conditioners and acacia trees and a lot and a lot of life traps and long dialogues with a scenography artist to whom these monsters are faraway or maybe simply he, himself is the creator or the actual monster displayed on stage.

Bleakness and the impossible possibility of combining antagonic forces within a body (different languages or techniques, material that uses knots in the body or an outside force moving the body) as a metaphor for my experience and of others lives this within private life or on a more cultural antagonism that is nowadays present in political debate.

If in 8º10’30” I made it clear in the opening text where I refer: “for people to whom a unique reference point of view has been denied.”

In the other works, it is present in the scenery itself or within the body (Automatic Id), a body that is high heeled but extremely powerful, explosive almost superhero like. Hyperreality? Perhaps.
 
Vânia Gala (14-11-2010)
 
Hyper reality - Used here as by Braudillard describing a hypothetical inability of consciousness to distinguish reality from fantasy, especially in technologically advanced postmodern cultures. But also very connected to circunstances that explain our current cultural paradigma where consumerism, could be seen as a main factor in the creation of this hyperreal. Hyperreality tricks consciousness into detaching from any real emotional engagement, any affection, and endless coppies of empty appearance.