Tuesday, November 26, 2019

Mesa de Práticas de Cabeça para Baixo ou de Pernas para o Ar

 Mesa para Práticas de Cabeça para Baixo ou De Pernas para o Ar
Vânia Gala e participantes


22 Nov. 2019 | Fund. Calouste Gulbenkian

Saturday, November 23, 2019

Mesa para Práticas de Cabeça para Baixo ou De Pernas para o Ar

 Mesa para Práticas de Cabeça para Baixo ou De Pernas para o Ar
Vânia Gala e participantes


22 Nov. 2019


Esta apresentação assume a forma de uma performance conversacional, a partir de uma mesa redonda com os participantes. Partindo da ideia de posicionamento enquanto acto performativo ou,  mais mundanamente, enquanto posição assumida em, com ou dentro de corpos negros, iremos enquadrar perguntas e especular em conjunto sobre posicionamentos específicos.
Ao abordar a performance a partir deste ponto de vista, pretendo criar uma abertura e partilhar performances, conhecimentos e mesmo conceitos alternativos que são frequentemente "memorizados" (E. Glissant,1997) ou ignorados. Além disso, uma tal abordagem pode revelar-se produtiva nas trocas de performances generativas que se manifestam em práticas opacas e frequentemente indecifráveis ou de enunciaçōes específicas que podem constitutuir um convite para outras possíveis futuridades colectivsa.

Matérias diversas:


  • "Trouxa" ou objecto criado no âmbito do espectáculo "Que Ainda Alguém Nos Invente", textos sobre Njinga pela companhia Griot | Objecto cénico de Mariana Monteiro
  • Cartão (textos traduzidos por Apolo de Carvalho)





Thursday, November 07, 2019

Encontros Internacionais A Minha (nossa) posição

Encontros Internacionais Where I (we) Stand

«Where I (we) Stand» reunirá, entre os dias 22 e 23 de novembro um conjunto de autores, artistas e ativistas, em torno das questões da descolonização da história, dos corpos e das narrativas, mas igualmente da própria estrutura do Museu, enquanto lugar de representação e produtor de conhecimento.

Carousel de eventos

Grada Kilomba, «Illusions Vol. I, Narcissus and Echo». 2017. Aspetos da instalação atualmente em exposição na Coleção Moderna. Fotografia © Márcia Leça
O Museu Gulbenkian desenvolveu ao longo de 2019, no Espaço Projeto da Coleção Moderna, um ciclo de programação dedicado a artistas contemporâneos, nacionais e internacionais, que nas suas obras interrogam e problematizam o passado colonial e o seu legado no presente – um presente ainda por descolonizar, convocando a história, a memória, a experiência da diáspora, propondo narrativas alternativas e dando voz (e imagens) a outros protagonistas. Yto Barrada, Filipa César, Irineu Destourelles (em exposição até 6 de janeiro) são os artistas que desenvolveram projetos realizados especificamente para o espaço. Associada a esta programação e às novas políticas de aquisição de obras da Coleção Moderna, o Museu realizará em novembro os Encontros Where I (we) Stand que terão lugar na Sala Polivalente, junto ao Espaço Projeto. A conceção dos Encontros foi realizada em colaboração com as associações e coletivos Djass, Femafro, Inmune e Padema, com a plataforma Buala e com a investigadora Filipa Lowndes Vicente.
Com o título Where I (we) Stand, os Encontros convocam os lugares da história colonial, com enfoque no passado colonial português, ao mesmo tempo que se ancora no presente para pensar os lugares a partir dos quais defendemos a construção de outras narrativas e ampliamos as possibilidades para outras «imaginações». Nesse sentido, é também o lugar de um posicionamento ativo em relação a estas questões. Quisemos que os Encontros tivessem um enfoque nos feminismos negros que, pelo pensamento e estrutura intersecionais, se cruzam com as problemáticas do colonialismo, da descolonização e do racismo, mas igualmente com as questões de género e de classe. Estas vozes são, há muito tempo, sujeitas a uma dupla invisibilização.
Os Encontros contam com as participações de Ângela Ferreira, Denise Ferreira da Silva, Irineu Destourelles, Melissa Rodrigues, Raquel Lima, Rita Fabiana, Vânia Gala, do projeto Museum Detox e das entidades e Associações Moinho da Juventude, Djass, Femafro, INMUNE e Padema.

Where I (we) Stand

International Meetings Where I (we) Stand

Between 22 and 23 November, Where I (we) Stand will bring together a group of authors, artists and activists around the issues relating to the decolonisation of history, bodies and narratives, but also to the very structure of the Museum as a place of representation and a producer of knowledge.
Throughout 2019, in the Modern Collection Project Space, the Gulbenkian Museum has developed a programming cycle dedicated to national and international contemporary artists whose works question and problematise the colonial past and its legacy in the present – a present still to be decolonised – summoning history, memory, the experience of the diaspora, proposing alternative narratives and giving a voice (and image) to other protagonists. Yto Barrada, Filipa César, Irineu Destourelles (on exhibition until 6 January) are the artists who have developed projects specifically for the space. Associated with this programme and new acquisition policies for works in the Modern Collection, in November the Museum will host the Where I (we) Stand Meetings in the Multipurpose Room, next to the Project Space. These meetings were conceived in collaboration with the associations and collectives Djass, Femafro, Inmune and Padema.
With the title Where I (we) Stand, the Meetings summon the places of colonial history, focusing on the Portuguese colonial past while anchoring itself in the present to reflect on the places from which we defend the construction of other narratives and expand possibilities to other ‘imaginations’. In this sense, it is also the site of an active positioning in relation to these issues. The Meetings intend to focus on black feminisms that, through intersectional thinking and structure, deal with problems of colonialism, decolonisation and racism, but also with issues of gender and class. Such voices have long been subject to a process of double invisibility.
Participating in the Meetings are Ângela Ferreira, Denise Ferreira da Silva, , Irineu Destourelles, Melissa Rodrigues, Raquel Lima, Rita Fabiana, Vânia Gala, the Museum Detox project and the Entities and Associations of Youth Mill, Djass, Femafro, INMUNE and Padema.